Agroecologia Para a Proteção das Florestas da Amazônia
“Agroecologia para proteção das florestas da Amazônia” busca oxigenar as estratégias desenvolvidas na Amazônia Maranhense no enfrentamento das mudanças climáticas, construindo junto às diversas vozes (quilombolas, indígenas e de comunidades tradicionais) processos que possibilitem empoderamento para que estes sejam ouvidos e respeitados em seus territórios.
Pretende-se contribuir para a resiliência climática de 49 comunidades amazônicas através do fortalecimento da atuação em rede de grupos de agricultoras/es familiares, camponesas/es, povos e comunidades tradicionais, com protagonismo de mulheres e jovens, para a garantia do direito ao território e da natureza, frente ao avanço do agronegócio, mineração e exploração de gás de xisto.
O projeto parte da premissa que as populações estão criando alternativas de regulação comunitária dos territórios e ecossistemas manejados. E a partir de sua autoautoafirmação identitária e da valorização do saber popular voltado para a proteção das florestas, contribuem eficazmente para ampliar e fortalecer a aprovação e implementação de leis locais/estaduais, mudança de posições em espaços de decisão e na opinião pública.
A coalizão "Agroecologia para a Proteção das Florestas da Amazônia" é composta por cinco organizações: Acesa, Justiça nos Trilhos, Associação Agroecológica Tijupá, GEDMMA (UFMA) e RAMA. Juntas, têm discutido estratégias em prol da justiça climática, contra o racismo ambiental, a injustiça ambiental, a financeirização da natureza e esse modelo de desenvolvimento predatório. O projeto é apoiado pelo programa Vozes Pela Ação Climática.
Resiliência e resistência
Populações do campo, periféricas e comunidades tradicionais enfrentam severas consequências da crise climática, porém detêm valiosos conhecimentos sobre manejo sustentável e preservação da sociobiodiversidade. As tecnologias sociais emergem como meios de preservar esses saberes ancestrais, não apenas para mitigar danos ambientais, mas também como alternativa ao modelo capitalista de degradação ambiental, mineração e agronegócio.
As oficinas foram desenvolvidas pelos pesquisadores do GEDMMA e aplicadas nas comunidades das regiões do médio Mearim, baixo Munim e no oeste do estado.
Vozes do território
Os encontros formativos em comunicação no Maranhão reuniu diversos grupos, incluindo indígenas, quilombolas, jovens negros e camponeses, de diferentes regiões, fortalecendo a rede de comunicação e influência popular, gerando conteúdos em podcast e vídeos. Essa iniciativa ressalta a importância da comunicação como direito humano fundamental, permitindo a construção de narrativas autênticas e a resistência contra opressões e filtros impostos por outros grupos.
Conhecimentos Ancestrais
Populações do campo, periféricas e comunidades tradicionais enfrentam severas consequências da crise climática, porém detêm valiosos conhecimentos sobre manejo sustentável e preservação da sociobiodiversidade. As tecnologias sociais emergem como meios de preservar esses saberes ancestrais, não apenas para mitigar danos ambientais, mas também como alternativa ao modelo capitalista de degradação ambiental, mineração e agronegócio.
As oficinas foram desenvolvidas pelos pesquisadores do GEDMMA e aplicadas nas comunidades das regiões do médio Mearim, baixo Munim e no oeste do estado.
Luta coletiva
Ao longo dos anos de execução do projeto foram realizados os Encontros Maranhenses de Agroecologia, os seminários do Observatório Popular de Políticas de Sociobiodiversidade e Clima do Maranhão, encontros do GT de Mulheres e Juventudes, reuniões para a criação de protocolos de consulta, e outros.
Chega de Agrotóxico
Agrotóxicos contaminam solos, rios, florestas e lençóis freáticos, prejudicando agricultores, territórios e consumidores dos produzidos no campo. No Maranhão, a situação é alarmante. Uma guerra química onde comunidades próximas a extensas plantações de soja e milho vem sofrendo com a pulverização aérea descontrolada.
Nossa campanha busca assinaturas para proibir a pulverização aérea de agrotóxicos no Maranhão, além de promover a agroecologia e a proteção das comunidades livres de agrotóxicos.